à Doll Makers
Corpo de martírio
Face de boneca
Corpo sem espírito.
Na boca uma amordaça
Nos membros silicone
Na vida uma desgraça
E no peito nem saudade
Pra ela não houve tempo
Nem mesmo pra despedida
De quem ela amava
Da infância ou da vida
Acha-se sozinha agora
Na companhia de monstros
Sofrendo torturas sem hora
Sem lhe sobrar nem o pranto.
É o fim acabado em si mesmo
É a parte podre do homem
Ao transformar gente em brinquedo
A bondade se consome.
E se fosse minha filha?
Não consigo nem pensar.
Então, pode agora poesia
Por favor se terminar.
Luna Pescada
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