As margens do rio vendo a água correr
Pego-me pensando de como quero não querer
Por medo, idealizações, talvez
Apenas do pensar de como seria se nada fosse.
Indagando-me como um simples passar pode inquietar tanto
Inquietação essa, que passa ao te ver passar
E remete-me um pensar, se não passasse, parasse?
Quero o que não quis e o que já tive,
Quero o que não posso, o que não permito-me,
Quero o que deveria, mas não busco.
Mas como questionar se o tempo me faz pensar,
Pensar de que não da pra querer sozinha
O que quero o que idealizo, o que queria que fosse
E o que tanto quero, me faz pensar,
Se amanha todos esses quereres, estiverem voltados,
Para outros olhares, outros gostos, outros rostos?
Vaz Rio
Nenhum comentário:
Postar um comentário