Quanta beleza há no recortar as trevas, para delas singular rainha se apropriar?
Ali, de um abismal cantinho, parte e se move a luz tingida por ressonante vermelhidão, vermelhas lanternas imanentes ao atinente olhar, o qual se atira aos noturnos espaços como se de detalhes à procura estivesse, peculiaridades as quais, na cadência da noite, são passíveis de toque.
A rajada gata ofusca no cortante olhar, enquanto a própria noite intenta fissurar, intuindo mesmo insanos matizes, para os quais é cronicamente cega uma embriagada e sonolenta humanidade, quando aos acinzentados tons põe-se a voltar.
Que mistérios descobertos pela gata e a nós permanecendo desconhecidos seguem, enquanto segredos revelados somente àquela imperatriz de vermelho olhar?
GuajupiáEmTerrAfogado
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