Seja super bem vindo!
Eis o Pescaria, grupo literário pioneiro nas terras do Araras, hoje Varjota – Ceará.
Grupo de caráter cultural, primando as Letras, denominado Pescaria, cujo objetivo é pescar indivíduos às letras e artes, ofertando-os o alimento – o peixe – da liberdade, o saber.

Venha pescar e ser pescador (a) da literatura junto da gente.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

O Cambo do Pescaria pelo professor Luiz Junior

Palavras do professor Luiz Junior da 
Escola Profissional Francisca Castro de Reriutaba - CE

"Boa Noite a todos!

É com uma alegria imensurável que hoje estamos prestigiando o lançamento do livro O Cambo, do Grupo Literário Pescaria, fruto de um trabalho que requer sempre muita paciência, dedicação e sabedoria que é pescar.
Há várias maneiras de “pescar”, meus alunos que nos digam; mas sabemos que eles não “pescaram” para fazerem esse trabalho, no mínimo se inspiraram em grandes poetas de nossa literatura, estudados por nós nos tempos de escola. E eu tenho a honra de ter promovido um pequeno estudo sobre esse grupo, que mesmo em período de extrema estiagem climática e cultural consegue extrair das águas límpidas da língua, um produto com tamanha qualidade e brilho.
Parando pra analisar, às vezes focamos tanto na estiagem natural, que esquecemos que nossa sociedade sofre com outra talvez pior. A estiagem cultural se alastra o ano todo e não há período de chuva. Nós enquanto seres sociais, devemos ser a chuva para essa seca.
Diz um dito popular, que não se deve dar o peixe, mas sim ensinar a pescar. Convido todos vocês a usarem este livro como isca para atrair mais leitores e ensinem aos nossos jovens pincipalmente o valor de uma boa leitura, e como diz o ditado, ensinemo-nos a pescarem outros cambos que virão.
Pescar é extrair das águas o peixe em função do homem. Mas esses jovens pescadores fazem mais que isso, retiram do oceano Português, que é um mar enorme, turbulento, complicado e agitado um produto tão rico, que vem para matar nossa fome literária.
Pe. Camundé também viu nesse espaço a inspiração para seu sacerdócio. “Por Tua palavra lançarei as redes, por Tua palavra me lancei no mar”. Hoje a mesma missão dada por Jesus a Pedro foi agarrada por vocês. Não como pescadores de homens, mas pescadores de palavras, de arte, de cultura. Continuem a lançar as redes e se for preciso se lancem nesse maravilhoso mar de palavras em busca desenfreada por mais preciosas pescas.
Hoje pensando nesse discurso, me vi a pesquisar teóricos literários e os que mais se aproximaram deste momento tão formal foram os filósofos contemporâneos Bruno e Marrone que afirmam: “Que pescar que nada, vou beijar na boca, ver a mulherada...” tá bom, rsrsrs
Assim como os filósofos contemporâneos escancaram o pensamento atual da juventude, o pescaria nos inspira e nos mostra que não é somente “pescar” e, apesar de ter um casal no grupo, também não é só beijar na boca. Os poemas nos mostraram em nossos estudos e análises que as pescas trazem muito além do Romantismo clássico dos poemas, do Social tão escancarado do Modernismo e da introspecção psicológica da Contemporaneidade. Nos mostra que esse cambo que vocês vão levar pra casa, assim esperamos, possui várias espécies. Uma mistura artística escondida na principal característica desse Grupo: A Heterogeneidade. Esta é a característica que vai estampar nossos futuros livros de literatura.

Aos pescadores digo uma coisa: Seus futuros netos vão se orgulhar de terem como avôs e avós heterônimos: NANDO CARÁ; RUSSO REMOS; BENTO BIQUARA; SIMPLÍCIO ANZOL; NELSON TARRAFA; GUAJUPIÁ EM TERRA FOGADO; VAZ RIO; CANOEIRO HOLMES; EURO CANOA; LUNA PESCADA; LICA ESCAMA."

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